Quando te conheci tinhas apenas 4 semanas e 3 milímetros. Eu? 1,60 metros, nem penses que vou dizer o peso e 29 anos no cartão do cidadão. A aventura de uma mãe inexperiente a viver a mais avassaladora experiência de todas
Quando te conheci tinhas apenas 4 semanas e 3 milímetros. Eu? 1,60 metros, nem penses que vou dizer o peso e 29 anos no cartão do cidadão. A aventura de uma mãe inexperiente a viver a mais avassaladora experiência de todas
Tens praticamente o peso que a tua mãe tinha quando nasceu (é certo que eu nasci umas semaninhas antes e era um bebé pequenino)... estás tão crescido :) Hoje quando te fomos ver estavas na tua posição balnear preferida (as duas mãos atrás da cabeça) e gosto de pensar que este é um indício de que vais gostar tanto de praia como eu.
Eu? Estou grande, pesada e arrasto-me para chegar a todo o lado. As pessoas sorriem-me na rua, há até quem deseje boa sorte (é tão bom), e lá vou eu no meu/nosso caminho contigo para todo o lado, devagar, devagarinho.
As minhas camisolas estão cheias de nódoas (diz que é comum às mães-casulo), a minha memória continua lenta e a esquecer-se até do nome do meio e a cara está inchada e cheia de manchas. Mas sabes que mais? São tudo sinais de que estás quase a chegar e são por isso razão de sobra para a minha felicidade.
Falta pouco para nos vermos, meu amor. Já te disse que estamos muito felizes com a tua chegada? :)
Falar para a barriga em todo o lado. Em casa, na rua. Às vezes baixinho, em forma de sussurro. Outras perfeitamente audíveis para quem estiver ao lado. Falar para ti, pequenino. E saber que me ouves de dentro do casulo :)
A semana passada fomos ver-te a 3D. Quando te vi soube logo que eras meu, que eras nosso. Espreitámos o casulo por dentro. Vimos-te a fazer boquinhas, a bocejar, a esfregar os olhos, a agarrar o cordão e a brincar com ele. Vimos-te e foi tão bom. É sempre tão bom. Tal como é bom sentir-te, as tuas acrobacias de ginasta dentro do casulo, pôr a mão e responderes, saber que nos ouves aí dentro. É por isso que te contamos histórias e ouvimos a tua música. Queremos que nos conheças um bocadinho quando aqui chegares, vindo de dentro de mim para os nossos braços. Quero, queremos, estar à altura, sempre, da benção que é ter-te aqui. Da benção que é existires, meu amor.
Sete meses no teu/nosso casulo. Sete meses de um amor que cresce a cada dia. Sete meses de nós. Já gostas tanto de nós como nós gostamos de ti? :)
Estamos a algumas horas do novo Ano. O Ano em que nos vamos ver pela primeira vez, quando saires do teu-nosso casulo. Por isso esta entrada em 2015 é muito mais do que um pé direito a caminho de outro número no calendário. Mais do que as passas comidas uma-a-uma à meia noite. És tu, a promessa da tua chegada, o nosso amor celebrado. Já não me imagino a viver sem ti na minha vida, a nossa viagem tem sido plena de descoberta(s) e felicidade(s), uma viagem para a vida que o ano de 2014 começou e que não mais terminará. Continuará para sempre, mesmo depois de estares nos meus braços. Esta passagem para 2015 celebra por isso a nossa eternidade. Um elo feito de amor. Um amor que, prometo-te, será sempre uma certeza.